Em um país onde a maioria dos cristãos fazem da experiência o maior critério para a verdade, um livro de um autor intelectual falando de duas mentes intelectuais, é de pouca valia, exceto quando o autor é o psiquiatra e professor da escola de medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, Armand M. Nicholi, e os assuntos são Sigmund Freud e C. S. Lewis.
O propósito do livro, como diz o autor, é contemplar a vida humana, a partir de dois pontos de vista diametralmente opostos: o da fé e o da incredulidade. Uma minibiografia com algumas curiosidades interessantes de Freud e de Lewis abre o livro, seguido de assuntos como “O Criador – haverá uma Inteligência além do universo?”; “Consciência – haverá uma lei moral universal?”; Felicidade, sexo, amor, dor, morte, entre outros.
“Por que Freud e Lewis? Por diversas razões. Primeiro, ambos escrevem abundantemente a respeito de suas visões de mundo específicas, e o fazem com grande profundidade, clareza e consciência.
Serão as duas visões de mundo meras especulações sem resposta positiva nem negativa? Não. Uma começa com a premissa básica de que Deus não existe; a outra, com a premissa de que Ele existe. Portanto, eles são mutuamente exclusivos – se um está certo, o outro necessariamente estará errado.”